Table des matières
Introdução
- Precedentes da pesquisa
- Referências teóricas de pesquisa
- Espaço: uma categoria de entendimento da sociedade
- Espaço, cultura e poder
- Do espaço ao lugar
- Espaço público urbano
- Ler e perceber o espaço
- Espaço e tempo
- Imagens e representações socio-espaciais
- Contexto, estratégias e itinerários de pesquisa
- Itinerários
- Apresentação dos capítulos
Capítulo 1. Mouraria: da história à invenção de tradições
- A invenção da Mouraria de Lisboa
- O arrabalde da Mouraria
- O arrabalde novo da Mouraria
- O fim do arrabalde da Mouraria
- A Mouraria numa Lisboa que se reconfigura
- O lugar da Mouraria na Lisboa das Descobertas
- O lugar da Mouraria na Lisboa seiscentista
- O lugar da Mouraria na Lisboa setecentista
- A Mouraria numa Lisboa moderna
- O lugar da Mouraria na Lisboa oitocentista
- A Mouraria na geografia da boémia lisboeta
- Severa: um mito de fundação?
- Paisagem e intervenção urbana
- O lugar da Mouraria novecentista
- Renovação e reabilitação socio-urbanística
- Algumas especificidades sociodemográficas
- Mouraria: (re)construção simbólica e da imagem urbana
Capítulo 2. Fronteiras sociais e espaciais de um lugar
- Perceber o território que dá lugar à Mouraria
- Elementos de identificação do território: edificado, malha urbana e acessibilidades
- Indícios do bairro na paisagem
- A extensão do território do bairro
- Quando a Mouraria é “isso tudo”
- Quando a Mouraria é só “esse bocadinho”
- Quando o “bocadinho” é um espaço de ambiguidades e ambivalências
- Espaço: linguagens e formas de orientação
- “Em frente” e “atrás”
- “Dentro” e “fora”
- “Cá em cima” e lá “em baixo”
- “É perto” e “é longe”
- A plasticidade dos limites e fronteiras de um lugar
Capítulo 3. Espaço vivido: percepções, experiências e ritmos
- Da casa ao bairro
- Casa, rua e bairro
- Casos e casas
- A casa do Sr. Paulino
- A casa do Sr. Virgílio
- A casa da D. Fátima
- A casa da D. Joana
- A casa do Sr. Vasco
- A casa da D. Rosa
- A casa do Sr. Pedro
- A casa da D. Paula
- Percepções da casa e do bairro
- Núcleo do bairro: vivências e ritmos quotidianos
- No pedaço dos moradores
- Um dia no pedaço
- Nas ruas envolventes ao núcleo do bairro: vivências e ritmos quotidianos
- A presença da atividade comercial
- Quando o vizinho é comerciante
- A cadência do comércio define o ritmo do bairro
- Quando o vizinho se pode tornar incómodo
- Vendedores de droga e toxicodependentes
- Sem-abrigo
- Prostitutas
- No Centro Comercial da Mouraria
- As particularidades de um centro comercial
- Ritmos e comportamentos
- Na Praça do Martim Moniz
- As particularidades de uma praça
- Ritmos e comportamentos
- As circunstâncias de protesto civil e de resistência
- Procissão: uma situação fora do quotidiano
- “Há festa na Mouraria. É dia de procissão de Nossa Senhora da Saúde”
- O percurso da devoção
- Quando a festa toma conta dos pedaços quotidianos
- Arraial e festa popular
- Festa e marcha popular: um mecanismo simbólico de inversão e afirmação social
- A visibilidade de uma Mouraria multifacetada
Capítulo 4. A fala que vem de dentro
- A construção de uma determinada visão do bairro
- Casos e famílias
- A família da D. Sofia
- A família do Sr. Vasco
- A família do Sr. Julião
- A família da D. Júlia
- A família do Sr. Paulino
- A família do Sr. Francisco
- A família da D. Aurora
- A família do Sr. Manuel
- Memórias do lugar
- A Severa e o tempo de agora
- Os tempos de antigamente, antes e agora
- Típico e descaracterizado: as duas faces de uma determinada visão do bairro
