Dar à luz
Ensaio sobre as práticas e crenças da gravidez, parto e pós-parto em Portugal
Um texto onde se conta a epopeia (portuguesa) de dar à luz um filho. Onde se desvenda o mundo em que os humanos se fazem e a que os homens são estrangeiros - o mundo da mulher, onde ela é a diferente, entre biologia e imaginario vivo. Textos de mulheres como L. Irigaray, M. Segalen e Y. Verdier ajudam a 1er a textualidade portuguesa que, desde o século xvii aos nossos dias, evoca esse mundo escondido a quem nâo pare. Um ensaio etnológico que transgride a distância metodológica, para pôr a nu o...
Éditeur : Etnográfica Press
Lieu d’édition : Lisboa
Publication sur OpenEdition Books : 24 juillet 2019
ISBN numérique : 979-10-365-3463-8
DOI : 10.4000/books.etnograficapress.3586
Collection : Portugal de Perto | 4
Année d’édition : 1983
Nombre de pages : 243
Dar à Luz ou a visualização de um rosto
Um texto onde se conta a epopeia (portuguesa) de dar à luz um filho. Onde se desvenda o mundo em que os humanos se fazem e a que os homens são estrangeiros - o mundo da mulher, onde ela é a diferente, entre biologia e imaginario vivo. Textos de mulheres como L. Irigaray, M. Segalen e Y. Verdier ajudam a 1er a textualidade portuguesa que, desde o século xvii aos nossos dias, evoca esse mundo escondido a quem nâo pare. Um ensaio etnológico que transgride a distância metodológica, para pôr a nu o que há de comum às mulheres de outrora e às de hoje. O romance do mundo que primeiro soubemos e depois esquecemos. O romance do nascimento sempre novo do imaginário humano.
Teresa joaquim nasceu em 1954 na Rua da Páscoa a Campo de Ourique. De vidros era o mundo do pai, de seminarios e depois de política o dos irmãos, de inteligencia iletrada e forte o da mãe, de coumplicidade o da irmã mais velha. Atravessou marginal colégio e liceu de meninas; soube da policía, da estupidez e do medo. Na Bélgica, trabalhou em restaurantes, cozinhou bloilógico para uma escola de crianças, experimentou a solidariedade e as tensões duma aventura inicial, entrou na filosofía universitára por Bruxelas e Lovaina. Regressada a Portugal, era-lhe estranha e aí tinha raízes. A qui «acaba» a filosofia. Os acasos profissionais levam-na, grávida, à literatura portuguesa da gravidez e do parto, depois à escuta das vozes rurais femininas. Continuando a 1er historia, etnología, poesía, romances. Trabaiha desde 1978, em regime de tarefa, nos proyectos PNUAP da Comissão da Condiçâo Feminina.
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